O Permiano ou Pérmico
é um período geológico que se estende de 299,0 a 251,0 milhões de
anos. É o último período da Era Paleozóica, após o Período Carbonífero e antes
do Período Triássico do Mesozóico.
O mundo, na época era
dominado por um único supercontinente conhecido como Pangeia, cercado por um
oceano global chamado Pantalassa.
Subdivisões
Clima
Neste período, o ajuntamento de todas as massas de terra para formar o supercontinente Pangeia se consolidou.
O desaparecimento dos mares interiores fez com que o clima se tornasse mais seco no interior do continente. Longe dos ventos que traziam a umidade do mar, estas regiões passaram a se converter em desertos colossais, o que possivelmente dificultava muito a sobrevivência de animais e plantas.
O clima mais
seco também fez diminuir as grandes florestas e pântanos, assim os níveis de oxigénio da atmosfera também diminuíram até os
níveis actuais, ou talvez até mesmo um pouco inferiores.
Biologia
Flora
A flora é caracterizada pelo
surgimento e pela proliferação das coníferas, que se tornam as plantas
dominantes a partir deste período e se mantém até o período Cretáceo, quando se
dá a proliferação das angiospermas.
Outras plantas comuns da
época incluem cicadáceas e as chamadas samambaias com sementes, destas se
destaca o género Glossopteris. O fóssil mais antigo encontrado até hoje,
do período Permiano, é de uma Glossopteris.
Fauna
Relativamente à fauna, se
destacam o maior desenvolvimento e diversificação dos répteis que passam a
dominar definitivamente o mundo, atingindo grandes porte e o topo da cadeia alimentar.
Com a queda do nível de oxigênio da atmosfera, os artrópodes
terrestres já não podiam manter o grande porte, embora no início do Permiano
algumas espécies ainda existiam.
A fauna terrestre do período
se destacam um grupo de répteis que se acredita terem sido os ancestrais dos
mamíferos e inclusive compartilhavam mais características com estes do que com
os répteis atuais.
Extinção Permiana
O final do período Permiano é
marcado por uma extinção em massa de proporções nunca antes vistas, onde 95% da
vida na Terra desapareceu, incluindo os trilobites e os escorpiões marinhos,
porém alguns grupos sobreviveram e voltaram a se desenvolver, entre eles as amonites e os répteis terapsídeos.
As causas de tal extinção permanecem
desconhecidas, porém a maioria dos especialistas supõem se tratar de mudanças
climáticas extremas e bruscas, chamadas de Hipótese
da arma de clatratos.
Documentação em formato electrónico:
- http://www.palaeos.com/index.html
Documentação em formato electrónico:
- http://www.palaeos.com/index.html
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